Metrô em tempo real

1/30/2015

Cobrasma/sob licença Francorail 5000

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Cobrasma/Francorail 5000

Situação da frota: Atualmente os trens menanescentes operam a extensão operacional da linha 8-Diamante (Amador Bueno-Itapevi)

História do Fepasão: Olá galera, hoje vamos com um clássico das ferrovias paulistas, o Fepasão. Apelidamente dado pelos usuários, por ser considerado ou melhor, foi um dos maiores trens urbanos que operou durante sua existência. Para começarmos e até para relacionar com o post anterior (vide Toshiba Kawasaki) a Fepasa herdou a malha existente da EFS (Estrada de Ferro Sorocabana) no começo da década de 70 e continuou com o Toshiba operando em massa na linha tronco. Na metade da década, os Toshibas estavam cada vez mais perdendo força e era necessário reverter a situação. A Cobrasma que já investia no transporte sobre trilhos, até para fazer frente a Mafersa, já tinha investido em modelos da série 400 (vide artigo Cobrasma/FNV) e depois de pouco mais de 10 anos, investiria em grande peso para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Entrou em consórcio junto com as empresas MTE, Brow Boveri, Traction Cem Oerlikon e Jeumont Schneider e desenvolveu dois modelos: um série 900 para a STU/RJ sob cuidados a CBTU carioca e o modelo 9000 para a Fepasa. Só relembrando que o 900, atual série 9000 da Supervia já operou uma vez na antiga Santos-Jundiaí antes da chegada dos 700 da Mafersa na metade da década de 80. Em São Paulo chegou em 1979 o tão famoso Fepasão com doze carros. Para a leva inicial, a Francorail trouxe montados 20 unidades dele, sendo depois a Cobrasma que era a representante dela aqui no Brasil a montar as demais 80 unidades. Para tal aquisição, a linha tronco Oeste sofreu diversas mudanças. A bitola métrica que era exclusica para os Toshibas, teve que ser retirada e foi colocada a de 1,60mts (sendo padrão hoje nos trens metropolitanos). O Fepasão operou inicialmente no trecho que compreendia da Estação Júlio Prestes até Carapicuiba (certas vezes o trem partia da estação da Luz), de Carapicuiba em diante ainda tinha os Toshibas que até então poderia dar conta do recado, porém com a chegada total das demais composições, o trecho entre Carapicuiba até Itapevi teve a complementação com o aumento da bitola, sendo assim o Toshiba suprimido no trecho Itapevi até Amador Bueno. Tendo vista a enorme demanda da linha oeste, os Fepasões nada mais operavam com 12 carros (na formação de dois tues de seis carros) e desde então sempre com excelente serviço indo de Itapevi até Júlio Prestes. Como a oferta de trens era regular, alguns Fepasas foram operar a então linha tronco sul (que no começo da década de 80 ia da Estação Osasco até a Estação Pinheiros), linha essa em sua maioria seguia o leito da Marginal Pinheiros. Em 1987 foi entregue o trecho até a estação Santo Amaro. Como as plataformas eram menores comparando aos da linha oeste, foram remanejados somente tues de 6 carros. Nessa mesma época operou também adquirido pela Fepasa e que operou também parte do trecho sul o modelo 9500 da então Fepasa, o modelo Sorefame (belga) com representação Mafersa (tema do último post do ano). Ainda no final da década de 80, os trens belgas foram
remanejados para a Variante Poá e os Fepasões apoiou o trecho sul até 1997, época essa que onde algumas novas estações foram construidas e chegaram os modelos CAF 2000 já adquirido pela CPTM. Em 1998 já na CPTM, alguns de seus modelos receberam a primeira pintura da nova empresa: duas faixas com as cores azul e vermelha e teve o número da frota alterada para 5000, porém alguns de seus modelos foram aposentados ainda com a pintura da Fepasa, a famosa marca listrada vermelha da lateral, onde só foi mudado a numeração de *UI 9000 para UI 5000 *(UI-Unidade Inoxidável). No começo da década de 2000 alguns de seus modelos foram reformados: na parte externa foi pintada com o padrão metropolitano (estilo de cor usado para designar as operadoras de metrô, trem e ônibus da época) e as portas ficaram de cor vermelha e por dentro, retirada de alguns encostos que separavam os bancos das portas e paredes de madeira de cerca de um metro de altura que separavam um banco do outro. No final da década a operação dos Cobrasmas que era de qualidade, começou a se desgastar conforme o tempo: alguns trens chegaram a descarilhar ou falhavam no meio do pico. Em 2009, numa manobra ousada da CPTM estava desenhado o futuro aos famosos tues. Com a chegada do modelo Caf 7000 para a linha 9, os Alstons 2070 e Siemens 3000 operaram simultâneamente com os Fepasões na linha 8. Nesse meio tempo algumas unidades do Fepasão já tinham sido baixadas. Ainda com a constante reclamação dos usuários, pois tanto o modelo Altom quanto o Siemens, tinham apenas 8 carros, quando assim acoplados em dois tues de quatro carros, eram muito inferiores ao Fepasão que tinha a opção de 4 carros a mais. Porém vieram nesse meio tempo a baixa plena de Fepasões na linha sendo todos recolhidos em páteo como da Presidente Altino e Ceasa. Em contrapartida em meio as reclamações, a CPTM colocou em operação 4 tues Sorefame (com operação de 12 carros, pois além dos Cobrasmas, somente os trens belgas poderiam operar com dois tues de seis carros), mas isso nada mais já seria jogada da secretaria de transportes metropolitanos que adaptou a linha 8 para operar com tues de 8 carros apenas (hoje a linha é operada 100% com os modelos da série 8000 da CAF). Embora não aceitável pela maioria, os trens belgas abandonaram a linha 8 e foram subsequentemente aposentados. os Fepasões em sua maioria estão desativados desde 2012 e recolhidos no páteo de Eng° Manoel Feio, Presidente Altino e Ceasa, aguardando liberação de leilão para enfim serem desmanchados. Antes disso, em 2010 no trecho da linha Oeste correspondente entre Amador Bueno e Itapevi foi desativado com os Toshibas. Previamente não serviria mais como trecho urbano de trilhos pois as estações estavam já deterioradas e já muito sem fluxo. O governo decidiu em 2011 reformar esse trecho segregado a pedidos de moradores, porém era inviável mandar modelos da série 8000 para lá. Foi mantido as obras de modernização do sistema neste trecho, onde a via aérea recebeu uma nova fiação e as estações de Amador Bueno e Ambuitá foram modernizadas. Mas a idéia de fazer ressurgir alguns modelos Francorail para o trecho, acabou previamente com sua extinção. Alguns modelos no páteo de Presidente Altino foram reformados, onde um tue de 12 carros, foi reduzido drasticamente para 4 carros, formando assim agora um novo tue. Recebeu a pintura tomatão (vermelho predominante) padrão da CPTM e teve seus freios e sistema de ar melhorados. Está em testes neste momento no trecho tendo previsão para 2014 a sua operação com as estações novas para enfim manter viva acesa a chama que agora os chamados “Fepasinhas”, trilharão nos trilhos…ainda que pouco. Este desenho será chamado aqui de “Fase 1″ é uma representação ao modelo de 12 carros na pintura azul metropolitano. Na “fase 2″ será desenhado como o modelo da extensão operacional com 4 carros e da cor vermelha da CPTM. Na “Fase 3″ a pintura da Fepasa clássica, representanto a operação no trecho da linha Sul, com 6 carros.
Desenho de outubro de 2013.

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